06/12/2007

A infelicidade da vida corporativa

84% dos executivos são infelizes no trabalho.

Isso é o que diz uma pesquisa de uma professora da Fundação Dom Cabral. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores combinaram dois índices de avaliação.

O primeiro, chamado Índice Global de Satisfação, considera variáveis como as horas trabalhadas, o grau de satisfação com os chefes e subordinados, os níveis de cobrança por resultados e os sistemas de recompensa, entre outros.

O segundo critério, denominado Índice Global de Sensações e Atitudes, avalia o grau de ansiedade, insônia, problemas familiares, desânimo e consumo de bebidas alcoólicas, entre outros aspectos relacionados à vida pessoal. Depois de cruzados esses dados com os respectivos pesos, foram considerados infelizes aqueles executivos cujos indicadores negativos sobrepujavam os positivos.

Leia a matéria completa aqui.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Fernando,
Acho que o grau de insatisfação consiste na expectativa que criamos através das avaliações que fazermos da nossa performance x a de outros. Geralmente as empresas tem uma visão totalmente diferente da nossa autoavaliação. A exploração generalizada da mão-de-obra, disfarçada de dedicação e emprenho é um dos maiores desencadeadores da infelicidade corporativa.
Abraço,

Anônimo disse...

Tudo Bem Fernando?!
Comentando um pouco sobre a questão de insatisfação entendo que o trabalho em excesso é um fator desmotivador, porém a questão da falta de transparência e comunicação truncada também contribuem em muito para o processo.
Trabalho em uma empresa que acabou de crescer muito de tamanho devido a uma fusão e hoje estou simplesmente passando por uma fase de "congelamento" profissional . E por “congelamento” profissional não me refiro a questão de promoções e aumentos de salário.
Já que tenho convicção de que tais benefícios vêm com a apresentação de bons resultados e apresentação de qualidades profissionais no desempenho das funções na empresa. Porém, neste momento, estou simplesmente impedido de apresentar tais qualidades e desempenho por divergências existentes no corpo gerencial pós fusão, que têm atrapalhado em muito o desenvolvimento dos processos de gestão.
A hierarquia aqui é muito carregada e as estratégias de auto-proteção por omissão, postergação e adiamento e até em alguns casos a formação de cartéis tem sido uma constante.
Então apresento para você um novo cenário de infelicidade corporativa em que não o excesso, mas sim a falta de atividade gera o descontetamento. Essa confução geral e a falta de uma gestão mais apurada dos recursos humanos de forma hábil e planejada está criando um ambiente de perda de talentos e desperdício de experiências.
Você tem alguma opinião a respeito?
E, a propósito, gostei muito do artigo publicado.
Abraço,